Houve um equívoco.
Um equívoco necessário, mas equívoco.
O movimento feminista trouxe estampado em sua bandeira muitas conquistas, mas trouxe junto uma atitude que hoje à mulher cabe vestir como se não houvesse outra opção.
A Mulher quis equipar-se ao homem. “Direitos iguais” era o bordão. “Queremos ser iguais” era a leitura que se fazia. E por conta de tal equívoco, a mulher se faz igual ao homem. Masculinizou-se, buscou sua força em instâncias sinistras.
Hoje a mulher – pelo menos nos grandes centros, que foi o campo de batalha de tais conquistas – pode desempenhar muitas funções antes ditas masculinas… Não que não possa, mas as premissas dadas, como eram falsas, não chegou a uma lógica saudável e então a mulher adoeceu.
Como quis ficar igual ao homem seu corpo gritou. Está perdendo seio, o útero, ou seja, está “homem”.
Hoje chegando-se ao absurdo de fazer parte da personalidade feminina a T.P.M é como se ser mulher incluísse a patologia.
Frente a tal contexto, sabemos que a mera informação auxilia, mas não basta. É necessário provocar a conscientização, é necessário vivenciar afetos, sentimentos, discutir medos, perceber o corpo, sentir o corpo.
A luta deveria ter sido para obter oportunidade para desenvolver seu potencial de mulher.
A luta deveria ter como objetivo a valorização do materno: ser mulher.
Há que haver um retorno.
Um retorno ao sagrado direito de Ser Mulher. Feminina.
Delicada (mas não frágil).
Determinada (mas não obstinada).
Consciente do seu valor, do seu papel, do seu encanto, da sua força.
É preciso compartilhar experiências, conhecimentos, desfazer ansiedades, angústias que oprimem não só a mulher, mas a família onde tal mulher está inserida.
É mais do que urgente trazer a essa nova mulher, que quer mais do que um lugar ao sol, a lucidez do seu papel.
Essa mulher que brilhar. Mas não como um satélite.
Ela quer luz própria. A luz da luz-cidez.
A mulher precisa dar luz à si mesma. Ainda é tempo da mulher viver o seu arquétipo, pois um mundo sem arquétipos é um mundo anárquico.