Mestre Jesus nos deixou um ensinamento, um conselho, uma orientação; uma Lei
Ama a teu próximo como a ti mesmo!
A princípio nos parecer fácil, como muitas coisas que nos parecem simples à primeira olhadela.
Não é!
Amar ao próximo como a si mesmo é primeiro amar a si mesmo, já que esse simesmo de que nos fala Jesus é referência.
E aí começa a complicação…
Amar a mim quando cresço ouvindo que isso é egoísmo?
Amar a mim quando soa autismo nessa sociedade patologicamente envolvida com a neurose?
Amar a mim mesmo quando erro, quando não sou modelo, quando não gabarito, quando não correspondo a anseios, vontades, desejos?
Amar a mim quando erro e às vezes, por mais que me ensinem, aconselhem, orientem, eu volto a errar o mesmo erro?
Amar a mim quando não me amam, ou até por causa disso mesmo?
Amar a mim quando nem sei de mim?
Quando fugi de mim, me rejeitei e nem sei onde me encontrar mais?
Amar a mim mesmo é um exercício intenso, constante, sutil, desafiador e não uma atitude natural.
Aliás natural, mas a sociedade destrói a Natureza ao invés de interagir com ela, como seria recomendável.
E, se essa primeira parte não é simples, imagine a segunda: Amar ao Próximo!
Quem é esse próximo?
O que está ao lado, no mesmo sítio, no mesmo time, do mesmo sangue?
Bom… se for esse já é bem difícil, sabemos!
Evoca nossas habilidades, nossos instrumentos, nossas emoções e sentimentos mais profundos que necessitam de afinação.
Mas, e se o Mestre quis referir-se ao próximo do momento?
Ao caixa mal humorado do supermercado?
Ao vizinho que grita?
À tia intrometida?
Ao filho que afronta?
À mãe que não me compreende?
Ao namorado que mente e machuca?
À amiga que nos negligencia?
Ao motorista que nos fecha?
Hã?
Puta treino!
Puta exercício!
Puta desafio!
Mas Jesus disse que Toda Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos, e que eles são os maiores.
Então?
Então? Bora exercitar, cara!