Quero falar de Jesus; a estrela do dia. E vou falar do jeito que sei, do jeito que sinto e como o percebo, assim, sem caps lock, sem fanatismo, sem dogmatismo, ou outros ismos que o conspurcam. Quero falar do meu mestre – engraçado que Chico e Caetano podem ser os mestres de tantos, que Proust, Hegel, Sócrates, ou qualquer outro que impressione, também, mas Jesus, o divisor de épocas não. Soa piegas. Whatever. É meu mestre, É o norte da minha bússola. Se você compactua, ou compreende, bem, senão, vá lamber sabão, que eu não necessito tua chancela. Jesus nos mostrou leis do funcionamento do mundo invisível. A física, se encarregou de nos revelar leis do mundo tangível, concreto, físico. Se eu soltar um objeto no ar, ele cai. Não importa o que eu faça, ele cai. Mesmo que eu reze muito, que eu o jogue de tantas outras maneiras, ele cairá. É da lei. Mas e as outras leis, que regem a vida? Se não falou de todas, Jesus falou de muitas. E é também por isso que o respeito, e o sigo. Sem mencionar o amor… Mas nesse instante, no dia de hoje, não vou falar da Paixão – há tantos falando. Quero falar de uma sugestão que ele nos fez: ser transeunte. Estar no mundo, sem ser do mundo. Descubra-se nisso. Descubra o ouro que contém tal conselho e Ressurja, Renasça, Reinvente-se, Ressuscite, Recicle-se. E então: Feliz Páscoa!